terça-feira, 13 de agosto de 2013

Lisura - Kássio Rodrigues


Quando estivermos prontos, será como um despertar voluntário de domingo de manhã.

Quando a sorte obedecer o coração, será como uma brisa minuano, acariciando o rosto e libertando os cabelos.

Será forte a minha alegria, e torpe a minha sensatez, porque não o saberei.

Mas, não o quero saber. Quero você. E, para mim, é um objetivo de vida.

Resta-me te amar. E, como o próprio verbo em questão diz, independe se me amas também.

Como reza a lisura da alma, tem-se que, é melhor amar assim a não valorizar-te quando te tenho.


Se ainda te tenho, deixe-me ao menos, sonhar com o nosso amor.

Kássio Rodrigues

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