sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O Amor - (Maikon Rodrigues)




O Amor é como uma árvore enraizada onde se pode cortar até o tronco que novas folhas brotam de suas entranhas com uma nova esperança de vida e com a mesma força que outrora, quando brotará pela primeira vez, tinha.
O Amor é como uma rosa cheia de espinhos, linda, deslumbrante, mas que fere e machuca.
O Amor é como uma alegria triste, um pranto sorridente, um descontentamento contente que abriga dentro da gente, é como o sol que ilumina e de acordo com que você se aproxima o calor infernal queima seu corpo e cega seus olhos, te machuca, te tortura, te destrói e te evaporiza.
O Amor é como uma barreira que te faz esquecer-se de si mesmo e passa a lembrar-se somente da pessoa amada.
O Amor é como uma linha que divide o tudo e o nada, o claro e o escuro, o preto e o branco, o regozijo e a murmuração, o gozo e a tristeza, o medo e a coragem, mas do que vale a coragem se todo corajoso foi vencido pelo amor?
O Amor é sufocante, destrutivo, triste, insensato, ignorante, imprudente, prepotente, orgulhoso, medroso, mas ao mesmo tempo é libertador, construtivo, alegre, sensato, sábio, prudente, poderoso, humilde, corajoso, mas do que vale a coragem se todo corajoso foi vencido pelo amor?
O Amor é o encontro entre o tudo e o nada, o começo e o fim, o alfa e o ômega, a ausência e a presença, o sorriso e o choro, o beijo e o tapa, o abraço e o empurrão, o interesse e sua falta, a companhia e a sozinhez.
O amor é como uma flor que brota no deserto trazendo novas esperanças e novas expectativas, é como o primeiro dia ensolarado após o inverno que anuncia junto a sua brisa suave e o desabrochar das flores uma nova estação, a mais bela das estações, a primavera, tão almejada pelos amantes e poetas.

Por: Maikon rodrigues

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